quarta-feira, 2 de março de 2016

Qual a relação entre estudo e a carreira profissional bem sucedida?


Artigo Chester NEWS. 02.03.2016. Área Temática: Comportamento e Filosofia.

Por Chester Martins Pelegrini[1]



Para os jovens que estão no ensino médio, escolher bem cedo a sua profissão é motivo de angústia e muitas dúvidas para a maior parte deles.

Em algumas famílias os pais exigem que os filhos estudem algumas horas por dia. Outros ainda obrigam os filhos a escolher a profissão dos próprios integrantes das famílias e de sua tradição histórica.

Independente do nível de exigência familiar, e da pressão na intensidade dos estudos e também da escolha da carreira, os alunos acabam tendo que descobrir por eles mesmos quais as matérias que mais lhe interessam.

Há os que têm mais inclinações para as ciências exatas, e mostram logo cedo grande habilidade nos cálculos. Outros que preferem as discussões das áreas humanas. Há diversos testes de aptidão disponíveis para que o aluno tenha maior poder de decisão.

Para o jovem conhecer a si mesmo é uma prova de capacidade de auto avaliação e também de muita humildade.

Isso porque muitos podem gostar de uma área na qual não possuem aptidão e já nas cadeiras escolares do ensino fundamental e médio encontram dificuldades em algumas matérias, mas se saem com mais desenvoltura em outras.

Esse conflito tende a piorar quando as aptidões pessoais dos jovens entram em conflito com as exigências familiares, como, por exemplo, uma família de engenheiros e um filho com grande dificuldade de matemática, ou ainda um filho de médicos que tem horror a sangue. Ou ainda por pressões econômicas, muitos acabam tendo que trabalhar juntamente com os estudos, outros ainda nem conseguem estudar e por pressão econômica de sobrevivência precisam aceitar qualquer emprego.

Muitos jovens ouvem também o conselho de “façam o que gostam”. Ocorre que com pouco tempo de vida, muitos jovens não tem experiências necessárias para ter um repertório grande de escolha. Muitos pensam: “Gosto de jogar vídeo game, logo vou produzir jogos eletrônicos”. Ou querem ser jogadores profissionais de “games online”, mesmo sabendo que apenas poucos em milhares se destacam, como os grandes jogadores de futebol ou outros esportistas.

Muitos pais se deparam com filhos sem maturidade se dedicando a coisas como jogos, e largando os estudos de lado por pura falta de orientação familiar, ou em outros casos junto com a rebeldia que caracteriza muitos jovens.

Para os adolescentes mais sábios, ou que possuem melhor orientação familiar, ou ainda ambos, acabam escolhendo cedo a profissão decide se dedicarem aos estudos, para poderem ingressar nas melhores faculdades, ou os mais indecisos, mas que assim mesmo confiam nos pais, mesmo sendo imaturos, levam os estudos a sério mesmo sem saber o que escolher, para depois tomar a decisão em uma posição de força, ou seja, sabendo o conteúdo das provas de seleção como ENEM e vestibulares.

Já no mundo profissional, há casos de bons alunos, formados nas melhores faculdades, mas que ainda não alcançam o êxito profissional esperado. Isto porque para vencer a competição muito acirrada do mercado de trabalho, às vezes (para não se dizer quase sempre) são exigidas muitas habilidades que não constam na grade formal dos cursos, como ter habilidades interpessoais, terem disciplina, passarem autoconfiança, ter responsabilidade com prazos e promessas, pois para ter sucesso profissional, a pessoa tem que dar confiança para os seus futuros clientes, e nem todas as pessoas possuem as características dos vencedores em suas respectivas áreas profissionais, seja como empreendedores, autônomos ou empregados.

Uma boa formação, um bom diploma, uma boa decisão de que área a seguir, a habilidade, o gosto pela profissão, à aptidão, a capacidade de aguentar pressão, e vários outros requisitos irão sempre pressionar na prática aqueles que realmente irão vencer dos que irão ficar pelo caminho, como naquele ditado popular: “É na guerra e na pressão que os homens se separam dos meninos”. Ou seja, é na pressão, que não só homens, mas também mulheres podem demonstrar todo o seu valor, ou em alguns casos falta dele dependendo do caso, onde a parte invisível (imaterial) da pessoa como valores, paixão, disciplina, confiança, pontualidade, ética, trabalho em grupo, resiliência entre outros, que não são medidos pelos diplomas e pelas notas é que irão ao final das contas, “separar os homens dos meninos”. 

O estudo pode até ser uma condição necessária para o sucesso, mas não é suficiente se não for acompanhada do “algo a mais”. Formar-se em uma boa faculdade irá provar que a pessoa esteve comprometida em aprender a parte técnica da profissão, mas o ser humano é muito mais complexo do que um reducionismo mecânico. O sucesso é sempre de uma combinação de fatores, assim como o fracasso, como nas explicações sobre acidentes de aviões, geralmente as causas são um conjunto de falhas, e não somente uma causa única. Alguns dizem até que o sucesso pode ser resultado de pura sorte, mas a experiência mostra que os que parecem ser os mais “sortudos” geralmente são os que mais se preparam, e os que menos contam com a sorte na prática.

Alguns alegam que são fatores genéticos, condições sociais, que a meritocracia seria uma falácia, mas se analisamos a fundo, vemos vencedores vindos de todas as condições, atletas paraolímpicos, com deficiências e mesmo com dificuldades vencem barreiras e que não aceitam a vitimização. E por outro lado pessoas com recursos, tempo e saúde que se tornam fracassados em vários aspectos. Vai de cada um lutar, vencer ou desistir, ou arrumar desculpas para seus erros, fraquezas ou dificuldades, mas é quase que unanimidade que o mundo valoriza os vencedores e relega aos fracassados o desprezo, anonimato, a pobreza e tudo de negativo que o mundo reserva para os que utilizam o recurso da vitimização. 

O fato é que nunca veremos um verdadeiro vencedor, seja nos esportes, na carreira, na vida familiar, ou em qualquer área se fazendo de vítima, se lamentando ou perdendo tempo. Pois as dificuldades se mostram para todos, mas a maneira a qual reagimos a elas é o que irá nos diferenciar para o bem o para o mal e após muito tempo de caminho trilhado, as diferenças serão enormes, assim como um tiro certeiro e um errado. Poucos milímetros no início fará uma diferença enorme após o tiro percorrer grandes distâncias em relação ao alvo/objetivo. 

Saber dos requisitos para ser um vencedor também não será suficiente, pois muitos poderão não ter energia, motivação e resiliência para alcançar suas metas. Saber o caminho das pedras só terá o verdadeiro valor, caso se trilhe o caminho, como naquela campanha de uma multinacional esportiva (Nike): Just do it. (Apenas faça/aja). 

A campanha da Nike foi eleita a quarta melhor da história da publicidade, e virou praticamente o lema de todos vencedores em todas as áreas, representa que não basta fazer planos, é preciso executá-los para se tornar um vencedor ou obter sucesso em qualquer empreendimento.



[1] Escrito por Paulo Eduardo (Chester) M. Pelegrini. Graduado em Direito e pós-graduado em Direito Tributário. Estudante de graduação de Relações Internacionais. Autor dos livros: “Capitalismo Trabalhista” (Ideologia de centro) e “Chave de Davi o Deus de Abraão” (profecias bíblicas, filosofia da religião). O autor é escritor por hobbie e também inovador. Criou três inovações na área de TI, um chamado Linkode (pagamento via celular com códigos de barras), o outro Mimbdstar (Manual de Instruções Multimídia de Bens Duráveis) utilizado em grandes multinacionais na década passada de 2.000 registrado no US Copyright Office. E atualmente do aplicativo de celular Gownow! de Comércio Eletrônico do qual é detentor dos Copyrights (Direitos Autorais).

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